quinta-feira, 26 de junho de 2014

Investigações sobre “máfia do DPVAT” e explosões em S. A. da Platina completam 3 anos sem culpados

Dois casos de grande repercussão ocorridos em junho de 2011, em Santo Antônio da Platina, completaram três anos sem a identificação de culpados. As investigações da suposta ‘Máfia do Dpvat’ praticada dentro do Hospital Nossa Senhora da Saúde, e das ‘Explosões na rua Rio Branco’ que destruíram grande parte da pavimentação e das galerias pluviais, além de comprometer a estrutura de vários imóveis localizados na região atingida, seguem à espera de laudos e de depoimentos para serem concluídos.

Os inquéritos instaurados pela então delegada da 38ª Delegacia Regional de Polícia, Margareth Alferes de Oliveira Mota, que também passou pelo crivo de seu substituto, Fátimo de Siqueira, atualmente são conduzidos pelo titular da Delegacia de Polícia, Tristão Antônio Borborema de Carvalho, que atende às requisições do Ministério Público.

Na tarde de terça feira (24), o delegado informou que em relação ao caso ‘Dpvat’ ele ainda aguarda a conclusão do laudo de exame grafotécnico realizado em objetos e documentos apreendidos pelos investigadores no HNSS e enviados ao Instituto de Criminalística (IC),assim como segue cumprindo às solicitações do Ministério Público na análise de quebra de sigilo, através do Cadastro de Pessoa Física (CPF), para identificar novas vítimas.

Quanto às ‘Explosões na rua Rio Branco’, Tristão de Carvalho informou que o inquérito foi encerrado como inconclusivo à época pela delegada responsável pelas investigações com respaldo de laudos do Instituto de Criminalística. No entanto, por requisição do Ministério Público a Polícia Civil permanece diligenciando o caso. Conforme o delegado, uma testemunha chave no inquérito,que reside em outra cidade, ainda não foi localizada para prestar depoimento. Entretanto, a autoridade policial afirma que aguarda apenas o resultado de um processo administrativo para responsabilizar uma empresa investigada no inquérito por crime ambiental, a qual os sócios também poderão ser indiciados criminalmente pelos danos causados pelas explosões.

A fraude contra o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat) pode ter ultrapassado a casa de R$ 1 milhão, enquanto os prejuízos causos pelas explosões somaram mais de R$ 500 mil, conforme levantamentos à época. (Redação TANOSITE)

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