
O delegado de Carlópolis, Marcos Rubira, concluiu que a moça de 20 anos matou com uma facada na veia jugular seu convivente Waldemar Souza de 79 anos.
O casal estava junto desde cinco de maio deste ano e tinha uma diferença etária de 59 anos.
No dia dos fatos, por volta das 19h30, o casal se dirigiu até a festa da APAE(Associação de Pais e Amigos os Excepcionais). Ambos beberam cerveja. Durante a festividade, discutiram porquanto a jovem queria sair sozinha com o automóvel do companheiro.
Ao retornarem para casa, Franciele, já embriagada e após usar várias pedras de crack, amarrou a vítima, pegou uma pequena faca de cozinha, de serra e atingiu sua carótica.
Após o homicídio, na tentativa de ocultar o cadáver, retirou o corpo da cama, colocou sobre um cobertor e passou a procurar as chaves do carro.
Ainda tentou limpar o local do crime, ou seja, enxugou parte do sangue e espalhou "Bom Ar".
Como não conseguiu achar as chaves, escondidas por Waldemar e assim ocultar o corpo, saiu do imóvel e passou a ir a vários locais, conversando com várias pessoas com o objetivo de provar que não passou a noite com a vítima.
Rubira observou também que foram inúmeras as contradições no depoimento de Franciele, entre elas, o fato de afirmar espontaneamente que colocou a mão na faca utilizada no crime e que, após ver o corpo ensanguentado do convivente, foi tomar banho em vez de chamar a polícia.
Ela foi transferida para Joaquim Távora e Eleandro -que seria o amante da jovem e a ajudava nas mentiras à polícia - está preso em Carlópolis.
O delegado verificou também que “chamou muito nossa atenção à frieza e dissimulação da assassina. Ela somente chorou quando a polícia militar chegou ao local, antes não. Possui uma enorme capacidade de mentir”, concluiu.
A Polícia Civil agradeceu o empenho e dedicação do Ministério Público e do Poder Judiciário, visto que sem o empenho de todos não seria possível à prisão dos suspeitos. (Redação e imagens do Portal NP Diário)
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