O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acaba de deferir, por unanimidade a candidatura do deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), rejeitando impugnação proposta pelo Ministério Público Eleitoral que o apontava como ficha-suja por conta da recente condenação por contratar um advogado com recursos públicos para defendê-lo em processo quando prefeito de Londrina.No entendimento do TRE, não houve enriquecimento ilícito por parte de Cheida no crime de improbidade, uma das exigências para o enquadramento na lei da Ficha Limpa.
"Foi feito Justiça, eu sou um médico, não sou advogado e segui uma orientação da procuradoria jurídica do município que, por não termos advogado criminalista em nossos quadros, contratar um advogado para defender o prefeito e não o cidadão Cheida", disse. "E nós ganhamos aquela ação e hoje, 20 anos depois, o TER começa a reparar essa inustiça", acrescentou.
Liberado para seguir a campanha, Cheida diz que o tempo perdido será compensado com o entusiasmo pela vitória no tribunal. "Primeiro que eu não fiquei parado, minha campanha está pronta para ir para a rua. E segundo que a vitória nos dá força redobrada para pedir o voto do paranaense com ainda mais fibra que nos anos anteriores".
O Caso – Cheida foi condenado em maio pelo Tribunal de Justiça do Paraná por improbidade administrativa em uma ação proposta pelo Ministério Público do Estado em 1996, quando era prefeito de Londrina, pela contratação pela prefeitura de um advogado particular para defendê-lo em processo criminal sobre a venda de ações da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), de propriedade do município.
Vencida a questão na Justiça Eleitoral, apesar de caber recurso do Ministério Público Eleitoral ao Tribunal Superior Eleitoral, o deputado, agora, quer reverter a decisão na Justiça comum. Já preparamos recurso ao Superior Tribunal de Justiça, contestando essa condenação. E vamos utilizar a decisão de hoje, como prova no nosso processo, pois os desembargadores do TRE entraram no mérito da questão e viram que agi respeitando uma orientação da procuradoria do município", disse.
Bonde
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