
A recusa causou indignação no pai da menina, o trabalhador rural Misael Tomaz da Silva, morador no bairro Aparecidinho 2. “Isso é omissão de socorro”, disse, ao revelar que a filha estava com dores e que não conseguia dormir à noite. Misael pediu a ajuda dos conselheiros tutelares de plantão Rosemara Alcântara Bertolini e Everton Roberto de Souza, que tentaram em vão convencer o médico a consultar a criança. “O médico disse na minha cara que não ia fazer favor nenhum ao hospital porque estava com o pagamento do salário atrasado”, contou a conselheira.
Os conselheiros também entraram em contato com a promotora de Justiça Maricleia Bório da Silva, que acionou a secretária de Saúde interina, Rosemar do Espírito Santo, que por sua vez, contatou o diretor geral do HR, Eliezer de Freitas Ribeiro, que através do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro (Cisnorpi) responsável pela gestão do hospital, conseguiu uma consulta com médico particular para a criança em Jacarezinho. A consulta foi paga pelo Consórcio. Os conselheiros acompanharam o atendimento. “O ortopedista de Jacarezinho confirmou as duas fraturas”, disse Rose.
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