Segundo a economista da Tendências Consultoria, Alessandra Ribeiro, a desaceleração começou em março e se espalha por vários segmentos. Transportes, intermediação financeira, compra e locação de imóveis são exemplos de atividades que estão freando. "É uma retração generalizada", diz ela.
Segundo Alessandra, até é possível dizer que o pior momento já passou, pois o segundo trimestre foi muito ruim. O setor de serviços cresceu apenas 0,2% e é difícil que o fosso se aprofunde. No entanto, a alta de 1,2%, projetada para o terceiro trimestre deve ser seguida por um quarto trimestre novamente ruim - a projeção é que cresça em torno de 0,6%.
Expectativas tão desanimadoras justamente no final do ano, o momento em que as pessoas gastam mais para trocar presentes, tem uma explicação. O principal freio dos setor serviços é o varejo, que dentro das regras adotadas para o cálculo do PIB faz parte de serviços.
Assim como outros analistas que acompanham o crescimento, o economista da LCA Consultores, Bráulio Borges, visualiza que o comércio não vai reagir. Borges diz que o segmento deve crescer apenas 0,5% em 2014. Para o setor de serviços, a LCA projeta um crescimento desalentador de apenas 0,9%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário