quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Polícias civil e militar de C. Procópio usam de força para conter tumulto durante prisão no Ayrton Senna

Por volta das 10h da manhã de quarta feira (26), enquanto cumpriam um Mandado de Prisão contra um morador do Conjunto Habitacional Ayrton Senna, de nome Everton Henrique dos Santos, mais conhecido como “biguinha”, policiais civis de Cornélio Procópio foram desacatados por familiares do suspeito e moradores do bairro, que tentavam impedir o seu encaminhamento até a delegacia.

O rapaz foi detido em uma casa vizinha, onde supostamente estaria escondido e no local, os policiais encontraram armas e munições, que possivelmente estariam sendo usadas em crimes na cidade, conforme relatou o delegado chefe da 11ª SDP, João Manuel Garcia.

Segundo o delegado, Everton resistiu à prisão, tendo ajuda de seu pai, de nome Elessandro, que a todo o momento tentava atrapalhar a ação dos investigadores, colocando a população contra a Polícia Civil, algo que eles já fizeram em outra ocasião, onde viaturas da Polícia Militar foram danificadas pelos moradores que tentaram enfrentar e intimidar os PMs de forma agressiva.

Diante do fato, imediatamente a Polícia Militar foi acionada, enviando várias viaturas para o local, sendo recebidas com hostilidades e xingamentos.

Não se intimidando com ameaças e agressões, os PMs foram obrigados a usarem de força moderada para conter o tumulto, chegando inclusive a disparar tiros de advertência para o alto com o intuito de dispersar os arruaceiros, que tentavam impedir a prisão do acusado.

Graças ao fundamental apoio da Polícia Militar, os policiais civis conseguiram realizar o procedimento e encaminhar o acusado até 11ª SDP, juntamente com o  material apreendido e seu pai, que agrediu um soldado da PM, onde foram realizadas as devidas autuações.

Conforme relato do delegado João Manuel, o acusado já vem sendo investigado há tempos e a ação policial foi lícita, agindo dentro da Lei, havendo a possibilidade de mais pessoas serem presas.

Na delegacia, Everton tentou se justificar afirmando que a armas e as munições não são de sua propriedade, visto que a casa onde estava não é sua e sim do namorado da irmã, o acusando o morador de estar acostumado a se envolver na compra de armas de fogo.

Para o acusado, seus erros no passado, enquanto menor de idade, não justificam a vida fora da criminalidade a qual ele afirma ter deixado, sendo incriminado injustamente pelo porte das armas.

Cabe frisar, que mesmo com a justificativa de Everton, a operação tinha como intuito a sua prisão, conforme documento expedido pela Justiça, a qual se fazia cumprir através dos policiais civis e as armas foram encontradas no decorrer da ação, complicando ainda mais a sua situação.


No final da ocorrência, em entrevista coletiva para a imprensa local, o delegado chefe salientou que é injustificável que em uma sociedade que clama por segurança pública, a população tente impedir a prisão de qualquer suspeito ou acusado de crimes.

Para o delegado, as policiais civil e militar estão preparadas para enfrentar qualquer tipo de manifestação agressiva por parte de seus integrantes, ou ação de vândalos, recebendo total apoio do Estado para conter e prender os envolvidos.

Quanto ao acusado, este tem o direito garantido pela Constituição para se defender perante a Justiça.  A PM e a Polícia Civil não são inimigos, apenas realizam o trabalho lhes foi assegurado, que é cumprir a Lei e sua presença é vital para a segurança de comunidade que almeja a tranquilidade para seus cidadãos de bem, finalizou o delegado.

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