
Logo após a votação, o plenário foi invadido por manifestantes e a sessão foi suspensa.
Um dos líderes da oposição, Tadeu Veneri (PT), criticou a aprovação da comissão. "Eu nunca vi ninguém dar parecer contrário em comissão geral. Não há o mesmo rito que há na CCJ. É simplesmente um tiro na testa", bradou.
As galerias da Assembleia ficaram lotadas durante todo o período de discussão. Único a falar em defesa do projeto, o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) foi intensamente vaiado, mas não interrompeu o discurso. "Todos os direitos estão preservados. Tivemos uma discussão com a APP-Sindicato, na tentativa de estabelecer uma mesa de negociação para que a greve termine e possamos resolver pendências. Toda a área da educação preservada", declarou, sob os gritos de "Não tem acordo" vindo do plenário.
À noite, o grupo que invadiu a Alep seguia no plenário. A intenção dos manifestantes é dormir no local. Durante todo o dia, cerca de 15 mil educadores participaram dos protestos. Boa parte resolveu acampar em frente à Assembleia.
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