sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Caminhoneiros voltam atrás e bloqueiam novamente estradas na região de C. Procópio e Londrina

No decorrer da quinta feira (26), caminhoneiros que deixaram de realizar bloqueios em importantes rodovias no norte do Paraná, voltaram atrás em sua decisão e novamente interromperam a PR 160, em Cornélio Procópio, a BR 369 em Cambé, nos dois sentidos e PR 445 em Londrina, onde ocorreu um princípio de tumulto.

Na tarde de quarta feira (25), uma liminar proibiu o bloqueio na BR 369, na região de Londrina e em Cornélio Procópio, os caminhoneiros haviam liberado a PR 160, após tomarem a decisão de abandonar os protestos, porém na quinta feira, para a surpresa dos demais motoristas, as rodovias voltaram a ser bloqueadas, inclusive para veículos menores, sendo preciso à intervenção da Polícia Rodoviária para que carros e motos seguissem viagem.

Ainda no norte do estado, o Km 36 da PR-323, em Sertanópolis; Km 100 da PR-466, em Jardim Alegre; Km 8 da PR-444, em Arapongas; Km 26 da PR-170, em Florestópolis, estão interditados.

Balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado no início da noite desta quinta-feira (26) aponta que a manifestação dos caminhoneiros continua interditando 88 pontos de rodovias federais brasileiras. Ao todo, os motoristas estão tendo dificuldades para trafegar em 27 BRs.

Os estados da Região Sul são os que têm mais pontos de protestos. O Rio Grande do Sul é o estado mais prejudicado, com 31 pontos de bloqueio. Em seguida vem Santa Catarina, com 21 e Paraná, com 19. Em Mato Grosso há dez pontos bloqueados, inclusive um na capital Cuiabá, na Bahia, três e no Ceará, um.

As rodovias federais 116, 163 e a 282 são as que têm mais manifestações. Na Bahia todos os protestos estão concentrados na cidade de Luiz Eduardo Magalhães, um na BR-20, no Km 211, e dois na BR-242, nos Kms 874 e 887.

Apesar do anúncio de acordo firmado entre governo e caminhoneiro na quarta-feira (25), muitas interdições, segundo a PRF, foram retomada, entre elas toda as que permanecem ativas em Mato Grosso, 13 no Paraná, 13 no Rio Grande do Sul, a do Ceará e nove em Santa Catarina.

Pela proposta apresentada, o governo promete sancionar a Lei dos Caminhoneiros sem vetos, prorrogar por 12 meses o pagamento de caminhões por meio do Programa Procaminhoneiro e criar, por meio de negociação entre caminhoneiros e empresários, uma tabela referencial de frete. Nesse item, os representantes dos caminhoneiros pediram que o governo atue na mediação com os empresários. (Com informações adicionais do Portal Bonde e Agência Estado)

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