sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Garota de 18 é estuprada e morta a facadas em Ibaiti

Um crime bárbaro chocou os moradores de Ibaiti (108 Km de Cornélio Procópio), na madrugada de quinta-feira (26). Uma jovem de apenas 18 anos foi encontrada morta no bairro João Edmundo de Carvalho, seminua e com sinais que indicam que a vítima também pode ter sofrido violência sexual.

Segundo informações, por volta das 23 horas a operadora de telemarketing Alice Oliveira de Mello teria saído de casa para ir ao encontro da mãe, no Espaço Cultural Dini de Moura Fadel, mas não chegou ao destino. A mãe da jovem, Valquíria Oliveira de Mello, ao chegar em casa não encontrou a filha, e pediu ajuda aos parentes e amigos para ajudá-la localizar Alice.

Por volta das 2 horas, após receber uma denúncia, a Polícia Militar encontrou o corpo da jovem caído próximo a uma área em construção, distante cerca de trezentos metros da casa da vítima.

De acordo com o investigador Gilson Santos, a jovem estava seminua e tinha várias perfurações pelo corpo, à maioria dos golpes desferidos na região do pescoço. “Pela cinemática do crime e a forma como a vítima estava vestida, tudo leva a crer que ela também pode ter sido estuprada. Não é possível avaliar se a violência ocorreu antes ou depois da morte, mas há sinais evidentes de abuso sexual”, disse o policial.

Uma testemunha informou aos policiais ter visto a vítima caminhando em direção ao local na companhia de um homem vestido de preto, aparentando 30 anos. O suspeito falava com a vítima como se estivessem discutindo e a segurava pelo braço. No entanto, a testemunha imaginou se tratar apenas de uma briga de casal.

A Polícia Civil chegou a deter um homem logo após o assassinato, mas o liberou por não encontrar nenhuma relação com o crime. Conforme o investigador Gilson Santos, a PC está checando todas as informações recebidas, mas ao contrário do já chegou a ser divulgado em alguns meios de comunicação, ainda não há suspeitos para o crime.

O corpo da operadora de telemarketing foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Jacarezinho e depois liberado à família.

O resultado dos exames que comprovar, ou não, a violência sexual deve ser concluído em 15 dias. (Redação e foto: Tanosite)

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