
O socorro foi acionado às 10h06, mas só chegou ao banco às 10h37. "Entre sexta-feira e domingo, cinco das oito ambulâncias do Samu foram enviadas para manutenção. Na manhã de hoje, o serviço operava com apenas três viaturas, que estavam todas ocupadas no momento da ocorrência", explicou o secretário interino de Saúde, Baltazar Gôngora, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira.
De acordo com o gerente do Samu em Londrina, Cleiton José Santana, o serviço de regulação recebeu a informação, às 10h06, de que o homem estava passando mal, mas continuava consciente. "No entanto, o paciente piorou e as pessoas que estavam no banco acionaram o Siate, que foi até o local e forneceu os primeiros atendimentos a ele", contou. Segundo ele, a parada cardíaca teria sido causada por um infarto.
A ambulância avançada do Samu, necessária para a referida ocorrência, estava no conjunto União da Vitória (zona sul) atendendo uma grávida de gêmeos. Conforme Santana, o veículo precisou deixar a mulher na Maternidade Municipal antes de seguir para a agência bancária. "Quando o Samu chegou ao local, realizou todas as manobras necessárias (para tentar salvar a vida do homem), que estão previstas no protocolo de atendimento às vítimas de parada cardiorrespiratória. O paciente foi entubado e recebeu massagens cardíacas e dez ampolas de adrenalina (na veia), mas, infelizmente, não sobreviveu", garantiu o gerente.
Cleiton Santana não soube responder quando foi questionado se o Samu poderia ter salvo a vida do homem caso tivesse chegado ao banco em menos tempo. "Vários fatores podem ter influenciado nesse caso, como o tipo de infarto, a área cardíaca lesionada... É uma resposta que nem o médico que atendeu o homem tem", afirmou. O gerente do serviço disse, entretanto, que o Samu costuma atender vítimas classificadas como risco alto - caso de Silva - em, no máximo, dez minutos. "No entanto, temos que analisar as condições das viaturas, a distância percorrida e outros fatores que, nesse caso, influenciaram no atendimento", destacou.
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