Tomás é estudante, tem 10 anos e há dois convive com o diagnóstico de diabete. Ele vai ao colégio e pratica atividades físicas normalmente. O personagem em quadrinhos foi criado para uma campanha de conscientização que tem chamado a atenção de escolas brasileiras para a doença. Disponível gratuitamente para download, o material educativo já foi baixado mais de 2 mil vezes em quatro meses.
O objetivo do Kids & Diabetes in Schools - Crianças e Diabete nas Escolas (Kids) é colaborar para a formação de um ambiente socialmente saudável para crianças com diabete, que muitas vezes são alvo de bullying, e também desmistificar o comportamento em torno da doença, do tipo 1 ou 2. O material foi desenvolvido pela Federação Internacional de Diabete (IDF, na sigla em inglês), em parceria com a ADJ Diabetes Brasil, em quatro versões, direcionadas a diferentes públicos: equipe das escolas, alunos, familiares e parentes dos estudantes.
Auxílio. Neste ano, a associação passou a trabalhar com escolas públicas e particulares, orientando professores e funcionários sobre como lidar com alunos com a diabete. Em alguns casos, o profissional pode até ajudar a identificar a doença, se ficar atento a sintomas simples, como frequência de idas ao banheiro ou quantidade de água consumida pelo estudante.
Dados da IDF apontam que 11,9 milhões de pessoas sofrem de diabete no Brasil - o país é o quarto colocado no ranking mundial da doença. Segundo a ADJ, poucas escolas sabem lidar com alunos diabéticos. Para melhor convívio social, eles não devem sofrer alterações na rotina escolar por causa de procedimentos como teste de glicemia ou aplicação de insulina. Eles também podem participar de aulas de educação física e atividades extracurriculares normalmente com os colegas.
Para colocar as orientações em prática, as escolas devem treinar pelo menos um funcionário, de qualquer nível. O pacote educativo está disponível no link: http://oesta.do/1DRQO1Z.
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