quarta-feira, 24 de junho de 2015

Câmara de Cambará abre Comissão Processante contra prefeito e vereadores

Por 7 votos a 0, os vereadores de Cambará (70 Km de Cornélio Procópio), acataram o pedido feito pelo munícipe Paulo Roberto Alves Mira, para a abertura de uma Comissão Processante (CP), pedido este sendo o mesmo que a ação civil publica que corre no Ministério Publico local, onde são sitados o prefeito João Mattar Olivato, vereadores Renato Rodrigues e Marcio Albertini, segundo a mesma, os três teriam cometido irregularidades administravas ao se beneficiarem do bem publico, (carro oficial de uso do prefeito) para uma viagem a cidade de Foz do Iguaçu Pr., onde teriam uma reunião com o Ministro da Pesca, na mesma ação o Ministério Publico alega não ter acontecido a reunião com o Ministro, pois o mesmo estava em viagem fora de nosso país.

Os vereadores Renato Rodrigues (Presidente da Câmara) e Marcio Albertini (Secretario), por serem citados na denuncia, pediram para se retirarem da votação, com o amparo legal do regimento interno da Casa.

O vereador Rafaello Frascatti assumiu a presidência para a votação, com o vereador Walcir Joaquim assumindo a secretaria, sendo que votaram favoráveis a entrada da CP, os vereadores Claudinei Tironi (Tuta), Rogério de Lima (Polaco Funileiro), João Antônio Tinelli, Walcir Joaquim, Aparecido dos Santos (Cidinho enfermeiro), Rogério Frutuoso (Rogerinho do Karate) e Rafaello Frascatti, ficando o placar 7X0.

Após a votação foi feito o sorteio para a composição da comissão, que é a seguinte: Vereadores Rogerinho do Karate, Walcir Joaquim e Rafaello Frascatti, os três agora irão se reunir para decidirem que será o presidente, relator e membro.

Se confirmadas a denuncias, a comissão poderá pedir a cassação e perda dos direitos políticos do  prefeito João Mattar Olivato e dos vereadores Renato Rodrigues e Marcio Albertini.

Lembrando que ação civil publica proposta pelo Ministério Publico, também será julgada, após o prazo da defesa que é de 15 dias,  a Juíza da Comarca terá 30 dias para dar o veredito final, ou seja, acata a denuncia do Ministério Publico, afastando  os envolvidos de seus cargos públicos, bem como os seus direitos políticos por 8 anos e mais multa, ou os absolve. (Reportagem e Fotos: Dedé Fantinelli)

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