O carro ocupado por dois jogadores do Juventude foi alvo de um disparo de arma de fogo na noite desta quinta-feira (20) em Caxias do Sul. O tiro atingiu o vidro do lado do motorista e por pouco não feriu-os. A dupla havia acabado de sair de um restaurante.
Maílson acredita ter sido alvo de uma perseguição. Abalado, ele contou ao portal G1 o que aconteceu. "O tiro foi para matar, mesmo! Foi por volta das 22h, estava indo embora de um sushi. Íamos dar uma volta para ver o movimento. Freei o carro em uma lombada, quando um carro encostou e deram um tiro. Sorte que ando sempre com o banco um pouco inclinado. Me tremi todo, não sabia para onde ir. Fui direto para a delegacia", relatou à reportagem.
O atacante Jô, que estava no banco do passageiro, confirmou a história ao G1. "Fomos comer um sushi e tinham uns caras na porta do restaurante, mas não demos bola. Um passou e encarou o Maílson, mas não demos bola. Nos deslocamos (de carro). No trajeto, um Uno encostou e deu um tiro no nosso vidro, para pegar nas nossas cabeças. Mas nós estávamos com o banco um pouco deitado. Então passou na nossa frente, dos dois. Se um estivesse no banco normal, tinha acertado a cabeça. Graças a Deus, não aconteceu nada. Os caras deram o tiro e fugiram", acrescentou Jô.
Maílson acredita ter sido alvo de perseguição por conta de uma polêmica com a torcida do Caxias, principal rival do Juventude. Ele teria passado a receber ameças no WhatsApp e nas redes sociais após ter feito um gesto para os torcedores no clássico Ca-Ju do último dia 9 de agosto.
O Juventude disputa a Série C do Campeonato Brasileiro no grupo do Londrina. Tanto Maílson quanto Jô disseram que não devem seguir mais no clube. Ambos adiantaram que não há mais clima para permanecer na cidade após o crime.
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