A polícia chegou a Roneys Firmino Gomes na quinta-feira (30), quando ele ainda era apenas suspeito da morte de Mara Josiane. Durante os interrogatórios, Gomes admitiu o assassinato de outras cinco mulheres, todas garotas de programa.
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios de Maringá, Diego Elias de Freitas, Gomes alegou, durante a confissão, que sua motivação seria um trauma de infância. Segundo o suspeito, sua mãe era prostituta e teria sido assassinada.
Em todos os crimes atribuídos a ele, Gomes usou as próprias mãos para esganar as mulheres até a morte. Depois, deixava os corpos, despidos, em um trecho específico da Estrada das Roseiras, particularmente sob uma torre que sustenta cabos de energia elétrica. Não há indícios de violência sexual em nenhum dos casos, mas em alguns deles o acusado chegava a manter relações antes de atacar a vítima.
Gomes também disse ao delegado que costumava rezar pela vítima e por si próprio, ajoelhado, antes de abandonar os corpos.
A Polícia Civil ainda investiga outros dois casos com características semelhantes que poderão ser atribuídos a Gomes.
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