quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Moradores reclamam de escorpiões no Jardim Presidente; saiba como evitá-los

Reprodução/WhatsApp Grupo FolhaO aparecimento de escorpiões tem causado preocupação entre os moradores da zona oeste de Londrina. Uma residente da rua José Maria da Silva Paranhos, no Jardim Presidente, entrou em contato com o Portal Bonde para reclamar dos animais peçonhentos que frequentemente encontra próximo de sua casa.

Sem se identificar, ela disse que já achou pelo menos três escorpiões nos últimos quatro meses. "Tenho essa casa há oito anos, mas moro aqui há seis meses. Desde então, me deparo com esse problema. Tenho um escorpião morto guardado em um pote e meu filho encontrou outro no dia 13 de outubro, por volta das 21 horas, na calçada em frente de casa". O que mais lhe preocupa é o risco ao qual as crianças que estudam no Colégio Estadual Dario Vellozzo, que fica em frente à sua residência, ficam expostas. "Os vizinhos também se queixam mas dizem que é normal. Tem muito mato no terreno da escola e ninguém toma providência", contou.
A Vigilância Ambiental informou que o Jardim Presidente é considerada uma região endêmica. "Esses animais peçonhentos procuram locais adequados para a sobrevivência, como bom abrigo, acesso, água, alimento e acasalamento. Quando há condições favoráveis, a ocorrência aumenta e eles acabam se multiplicando. Os escorpiões costumam ficar escondidos em entulhos, tábuas, restos de construção e procuram locais onde há baratas, por exemplo", explicou o médico-veterinário do órgão, Walmor Venturini.

Ainda conforme ele, o controle consiste, basicamente, em limpeza. "Orientamos a população a fazer o controle de baratas dentro de casa, já que são consideradas seu prato principal. Como não existe veneno que o mate, o morador deve tomar uma série de cuidados, como afastar as camas das paredes e manter a casa sempre limpa e livre de lixo", disse. Cerca de cinco escorpiões são coletados toda semana em Londrina, de acordo com o órgão municipal. O Jardim Bandeirantes é o campeão na incidência dos aracnídeos.

Caso algum morador encontre o bicho deve ligar para a Vigilância Ambiental no (43) 3374-9407, responsável por coletá-lo e enviá-lo a Curitiba. "Na capital, os profissionais fazem a análise e verificam a espécie. O amarelo é o mais venenoso e o preto tem uma picada mais leve. Em caso de agressão, a vítima deve recorrer a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde será medicada. Em casos mais graves, o hospital de referência é o Universitário (HU)", explicou.

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