O ex-comandante-geral da Polícia Militar do Paraná,Coronel Roberson Bondaruk, Assessor de Segurança Institucional do Ministério Público do estado, fez visita de cortesia ao npdiario neste final de semana(fotos).Estava acompanhado do gerente regional(Londrina) do Crea(Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia),Edgar Matsuo Tsuzuki, e dos engenheiros platinenses Nelson Luiz e Luis Augusto Medeiros.Na oportunidade, o militar apregoou maior participação da comunidade no enfrentamento da criminalidade e informou que as drogas rendem mais lucro do que o petróleo no mundo.Proficiente na área de segurança pública e privada, com mais de 35 anos de carreira, Bondaruk consta entre suas formações profissionais Bacharelado em Direito e Aperfeiçoamento de Oficiais e Doutorado em Estratégias de Segurança Pública. Autor de 21 obras sobre segurança pública e temas correlatados incluindo o livro A Prevenção do Crime Através do Desenho Urbano que rendeu-lhe o Prêmio Hermé de Inovation, concedido pelo Instituto Europeu de Diretores de Inovação e sua última obra Condomínios Residencias e Comerciais.
Bondaruk assinalou que o principal impeditivo de furtos e roubos residenciais e empresariais continua sendo a prevenção, como iluminação adequada,não esquecer portas destrancadas nem chaves na ignição de automóveis, por exemplo.
Criticou a impunidade, mas lembrou das responsabilidades das polícias civil, militar e do Ministério Público em relação aos menores infratores,”a questão cultural é fundamental, temos que evitar a fragmentação cognitiva, ou seja, a omissão diante dos casos em que nossa atuação evitaria situações mais graves; não basta apontar o problema, é preciso colaborar para a solução”, recomendou.
Citou conselhos comunitários de segurança e medidas protetivas em conjunto como ações efetivas e pragmáticas nesse sentido.
Informou que o comércio de entorpecentes ainda é uma tragédia mundial e que o Brasil, por causa da proximidade geográfica com países como Paraguai e Bolívia, grande produtores de cocaína e maconha, fragilizam ainda mais o país.
Comentou sobre o grau de toxidade do crack, subproduto mais corrosivo e potente que a cocaína,”a lesão orgânica e a possibilidade de viciar são muito grandes”, sublinhou.
Na sexta-feira à noite, ele ministrou palestra no auditório lotado da FANORPI(Faculdade do Norte Pioneiro)/Uniesp(BR 153- km 40,Parque de Exposições Dr. Alício Dias dos Reis), em Santo Antônio da Platina.
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