Também nesta manhã, o grupo que estava na rádio UEL FM, no Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA), decidiu, em reunião, deixar as dependências da emissora. A desocupação da rádio deve acontecer nas próximas horas. Ainda nesta sexta deverá ser realizada uma assembleia entre os estudantes que ocupam salas do CECA, já que este movimento é independente dos demais.
Apesar das desocupações, na noite de quinta (17) os alunos da UEL decidiram, em votação acirrada, manter paralisação da categoria. A continuidade da greve teve apoio de 888 estudantes, contra 753 votos desfavoráveis.
Os manifestantes são contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de número 55 - antiga 241-, que tramita no Senado. O projeto prevê o congelamento de gastos e investimentos públicos pelos próximos 20 anos. Segundo os movimentos contrários à PEC, esta iniciativa prejudicaria os setores mais frágeis a administração pública, sobretudo a educação e a saúde. Os estudantes também se manifestam contra a Medida Provisória (MP) 746, que trata da reforma do ensino médio, além de pautas da própria UEL.
Na segunda-feira (21), os professores da UEL vão realizar uma assembleia para discutir a retomada da greve da categoria. O encontro foi marcado após o Governo do Estado reenviar à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) a emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) que suspende o reajuste do funcionalismo público estadual.
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