Perguntado se pode ter havido falha humana, já que os policiais estavam sob forte pressão, ele respondeu que os PMs tinham experiência nesse tipo de voo. "Estamos falando de policiais que trabalhavam há vários anos em operações aéreas. Falar isso neste momento seria até um desrespeito com esses agentes", afirmou Blaz.
Sobre as operações na Cidade de Deus, afirmou que os confrontos na região são "extremamente complexos", já que a favela é cercada por mata fechada e área de mangue. "Temos ali ações das tropas especiais visando a manutenção do controle daquela região". Ele confirmou que foram encontrados sete mortos na região. Sobre a denúncia dos moradores de que houve execução, Blaz afirmou que "os mecanismos correcionais estão à disposição para análise dessas denúncias".
Velório
Uma equipe da Policia Militar do Rio sobrevoou de helicóptero e lançou pétalas de rosas durante o velório coletivo de três dos quatro PMs mortos na queda de uma aeronave ontem, durante operação na zona oeste da capital fluminense. O velório ocorreu no Salão Nobre do Batalhão de Choque e foi restrito aos parentes e amigos dos policiais. Ao fim da cerimônia, houve salva de tiros em homenagem aos militares. Colegas estavam muito emocionados.
Quatro policiais militares morreram na queda de um helicóptero da Polícia Militar, próximo à Favela Cidade de Deus, na zona oeste, no início da noite deste sábado, 19. Imagens das câmeras do Centro de Operações Rio mostraram policiais militares junto ao helicóptero.
Não há ainda informações se a aeronave foi abatida ou se teve uma pane. "Ainda não temos informações sobre isso. Somente a perícia poderá confirmar o que ocorreu", afirmou o major Ivan Blaz, porta-voz da Polícia Militar.
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