quarta-feira, 16 de novembro de 2016

PRF dá prioridade aos radares portáteis para fiscalização de motoristas

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o Brasil é o quarto país do continente americano em número de mortes por acidentes de trânsito – a taxa é de 23,4 para cada 100 mil habitantes. O País tenta cumprir uma meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) de redução em 50%, no período 2011-2020, de casos fatais.

Os equipamentos de fiscalização eletrônica constituem uma importante ferramenta no combate às infrações de trânsito e, consequentemente, na prevenção de acidentes e de vítimas fatais. Isso porque é consenso entre as autoridades de trânsito que uma das principais causas das ocorrências é a imprudência ao volante.

Segundo o inspetor-chefe da delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Londrina, Marcos Pierre Carvalho, passada metade do período estabelecido pela ONU, houve redução de 30% de acidentes com mortes na região, em relação a 2010.

Para chegar a esses números ele diz que a instituição parou de priorizar o uso de radares fixos para adotar o portátil. "Assim podemos realizar a fiscalização em vários pontos alternados."

Carvalho explica que os pontos críticos mudam constantemente e a política nacional da PRF optou pela sensação de fiscalização constante. "Quando se trabalha com radar fixo, o motorista chega perto, diminui a velocidade e logo acelera. Acreditamos que a redução da velocidade ao longo de toda a rodovia é importante, por isso a sensação de que a qualquer momento e em qualquer lugar o veículo pode ser fiscalizado pode ser mais efetiva", destaca.

Segundo ele, na área de abrangência da delegacia de Londrina estão em operação seis radares móveis. "Nós fiscalizamos as rodovias 369, 153 e 376", enumera.

Leia mais na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina

Nenhum comentário:

Postar um comentário