segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

INFLAÇÃO IGP-M de janeiro sobe 0,64%, ante alta de 0,54% em dezembro, revela FGV

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,64% em janeiro, ante avanço de 0,54% em dezembro, divulgou na manhã desta segunda-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, entre elevação de 0,60% a 0,82%, e abaixo da mediana de 0,72%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,69% em dezembro para 0,70% em janeiro. Na mesma base de comparação, o IPC-M ficou em 0,64%, após 0,20%. O INCC-M variou para 0,29%, de 0,36% no mês anterior. A variação acumulada do IGP-M em 12 meses até janeiro é de 6,65%.

Dentro do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a aceleração do grupo Bens Intermediários contribuiu para a alta mensal, ao passar de 0,53% para 1,05%. Nesse estágio de produção, a FGV destacou o subgrupo combustíveis e lubrificantes para produção, cuja taxa de variação passou de -0,51% para 5,70%.


O indicador referente a Bens Finais também teve alta em janeiro, de 0,18% ante deflação de 0,26% em dezembro. Segundo a FGV, o principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, que saiu de deflação de 0,15% para inflação de 0,39%.

Em contrapartida, o grupo Matérias-Primas Brutas registrou desaceleração entre dezembro e janeiro, de 1,96% para 0,91%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (0,38% para -4,20%), minério de ferro (17,53% para 13,08%) e aves (-0,76% para -3,73%).

Principais influências

De acordo com a FGV, entre as maiores influências individuais de alta no IPA de janeiro estão minério de ferro (mesmo com a desaceleração de 17,53% para 13,08%), óleo diesel (-2,21% para 7,62%), cana-de-açúcar (apesar de a taxa ter arrefecido de 2,14% para 1,95%), gasolina automotiva (2,05% para 3,89%) e carne bovina (-1,82% para 1,30%).

Já na lista de maiores influências de baixa estão soja em grão (0,38% para -4,20%), milho em grão (a despeito da redução na deflação de -6,17% para -4,30%), farelo de soja (-2,07% para -5,93%), feijão em grão (-6,23% para -13,98%) e aves (-0,76% para -3,73%).

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