terça-feira, 14 de março de 2017

PARALISAÇÃO NACIONAL Setores de serviços fazem protesto contra a Reforma da Previdência na Concha Acústica nesta quarta

Nesta quarta-feira (15) setores de serviços e sindicatos se organizaram para realizar uma paralisação nacional contra a Reforma na Previdência. Em Londrina, não vai ser diferente. Na quarta-feira, às 9h, a Concha Acústica será o ponto de encontro para começar a movimentação contra a reforma.

A Viação Garcia, empresa dona da Londrina Sul Transportes Coletivos Ltda. e da Psiu, esclareceu que as linhas intermunicipais e municipais vão funcionar normalmente.

O comércio vai funcionar normalmente, mas segundo Manoel Teodoro da Silva, vice-presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Londrina (Sindecolon), alguns empregadores não irão liberar seus funcionários. "Mas por parte do sindicato há uma convocação, no site e no Facebook." A orientação é para que se encontrem na movimentação na Concha Acústica.



O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol) notifica a população usuária do Serviço de Transporte Coletivo Urbano, Metropolitano e Intermunicipal de Londrina e região, que em assembleia realizada na última quarta-feira (8), os trabalhadores aprovaram greve geral com paralisação dos ônibus que atuam em Londrina e região.

A paralisação faz parte do protesto nacional dos trabalhadores contra as reformas propostas pelo atual governo, que vai "contra os interesses sociais e nacionais dos trabalhadores", afirma o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva.

O Sindicato das Empresas de Ônibus Urbanos e Metropolitanos de Londrina (Metrolon) comunica aos seus usuários que, "em nome das empresas concessionárias de serviço de transporte público, que executam um serviço essencial à população, não medirá esforços para colocar a frota de ônibus em operação.

Todos que são usuários de ônibus para ir ao trabalho, escola e outros compromissos, que dependem dos nossos serviços, merecem nosso respeito.

Em respeito à população, conclamamos todos os trabalhadores que prestam serviços em nossa atividade a vir trabalhar normalmente", diz a nota da diretoria do sindicato.

APP Sindicato

A partir desta quarta-feira, professores, pedagogos e agentes educacionais iniciam a greve geral nacional, suspendendo as atividades nas escolas da rede estadual de ensino. A paralisação inicia a greve, que não tem data para terminar.

Hermes Leão, presidente da APP Sindicato, enfatizou o início da greve estadual dos professores após a paralisação do dia 15, em um vídeo na página do Facebook do sindicato. Uma caravana vai até Curitiba para o ato contra a reforma na previdência realizado na praça Santos Andrade, às 9h.

Mobilização nacional

A paralisação deflagrada no dia 15 de março conta com a adesão de inúmeras categorias profissionais. Estão previstos protestos, suspensão temporária de atividades e greve por tempo indeterminado em todos os estados. O movimento foi lançado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e ganhou o apoio de outras centrais sindicais brasileiras.

Entenda

As mudanças não entram em vigor imediatamente porque ainda dependem de aprovação no Congresso Nacional. A PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para verificar a proposta. Caso seja aprovada, será criada uma comissão especial para análise.

No plenário da Câmara, a PEC tem de ser aprovada, em dois turnos, por três quintos dos deputados. No Senado, tem que passar novamente pela CCJ da Casa e por dois turnos no plenário, também com aprovação de três quintos dos senadores. Se o Senado aprovar o texto como o recebeu da Câmara, a emenda é promulgada e passa a valer como lei. Caso o texto seja alterado, deve ser enviado novamente para a Câmara para a análise das alterações feitas pelos senadores.
Marina Gallo - Redação Bonde

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