"A paciente que recebemos hoje precisa de atendimento especializado que, no Paraná, só há em Londrina e Curitiba. É um caso considerado grave. Por isso, o transporte tinha que ser o mais ágil possível. Quanto menor o tempo de permanência dela fora de uma estrutura hospitalar, melhor", explicou o cirurgião cardiovascular e diretor clínico do Hospital, Gualter Pinheiro Júnior.
O piloto responsável pelo transporte foi o comandante Muriel Biesuz, da equipe do Paraná Urgências, que tem base em Cascavel. Ele classificou o heliponto do hospital como "perfeito". "Seria maravilhoso se todo hospital tivesse uma estrutura assim", enfatizou.
De helicóptero, os quase 400 quilômetros que separam a cidade do Oeste do Paraná de Londrina foram vencidos em apenas 1h40. Se o pouso tivesse ocorrido no Aeroporto seria necessário passar a pequena paciente para uma ambulância e gastar pelo menos vinte minutos no trânsito. "Ela está em uma incubadora e precisa que tudo seja muito suave", complementou o médico.
O heliponto foi concluído recentemente e já recebeu a liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a diretora geral da Instituição, Cristina Sahão, a estrutura está à disposição da comunidade e mesmo pacientes que tiverem como destino outros hospitais da cidade podem utilizar o heliponto.
"Londrina é um polo muito importante de saúde dentro de uma macrorregião. Por isso, é importante evoluirmos, abrirmos portas. Hoje, prestamos serviços muito importantes, como a cirurgia cardíaca infantil, a intervenção rápida em bebês diagnosticados com má-formações quando ainda estão no útero materno. Rapidez e eficiência são fundamentais. Por isso, o início das atividades desse heliponto é um marco", destacou Cristina.
Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário