O fechamento de questão, no jargão político, ocorre quando o comando nacional de uma legenda determina aos integrantes do partido no Congresso que votem da forma como foi orientado pela cúpula, sob pena de serem aplicadas penalidades aos dissidentes.
"O PSDB tem um compromisso com essas reformas desde a apresentação do nosso programa, inclusive, na campanha eleitoral de 2014. Muitos dos avanços e flexibilizações ocorridas no texto da Previdência, em especial, foram oriundas de sugestões do PSDB", ressaltou à reportagem o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB.
"O que vamos fazer hoje é uma avaliação da temperatura das bancadas tanto na Câmara como no Senado. Se houver necessidade, não descartamos fechamento de questão do partido, que poderá, em última instância, dar até algum conforto a alguns parlamentares que têm dificuldade de entender da importância desse tema", explicou o tucano. "Mas só faremos isso após aprovação do texto da Comissão Especial da Câmara", emendou.
O relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA) entrou em discussão e votação nesta quarta-feira na Comissão Especial que trata da reforma da Previdência. A meta da cúpula do governo é atingir entre 22 e 25 votos, dentre os 37 integrantes do colegiado. Após passar pela comissão, o texto segue para votação no plenário. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o projeto da reforma da Previdência precisa receber o apoio de no mínimo 308 deputados no plenário, em votação de dois turnos. Após passar pela Câmara, o texto segue para discussão do Senado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário