quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Prefeitura de Maringá prevê arrecadação de R$ 15 milhões por ano em multas com novos radares fixos

De janeiro a outubro deste ano, a Prefeitura de Maringá arrecadou R$ 18 milhões com multas de trânsito. (Foto: RPC/Reprodução)Prefeitura de Maringá, no norte do Paraná, estima que os 40 novos radares fixos de controle de velocidade, previstos para serem instalados no início de 2018, emitirão cerca de R$ 15 milhões em multas por ano.
O cálculo é feito com base na média de infrações registradas em anos anteriores. A projeção da Secretaria de Mobilidade (Semob) é de que 320 motoristas serão flagrados por dia acima de velocidade permitida.
O processo licitatório para a aquisição dos radares foi vencido pela Tecdet Tecnologia, de Bragança Paulista-SP, conforme a Semob divulgou na segunda-feira (6).
De acordo com administração municipal, a empresa ofereceu os serviços de fornecimento e manutenção dos equipamentos por R$ 1,3 milhão ao ano. As demais empresas que concorreram na disputa de preços têm até 13 de novembro para apresentar recurso contra o resultado.
A Semob calcula que do total arrecadado com os novos radares, em torno de 40% restarão líquidos nos cofres do Fundo Municipal de Transportes – cerca de R$ 6 milhões.
Segundo a secretaria, a maior parte do dinheiro das multas são repassados legalmente a outros órgãos, como Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) e Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), além de despesas com os Correios.
De janeiro a outubro deste ano, o município arrecadou R$ 18 milhões com multas de trânsito. O valor é R$ 1,6 milhão menor (8%) em relação ao que entrou em caixa em igual período do ano passado (R$ 19,6 milhões).
Em todo o ano passado, a prefeitura arrecadou R$ 25 milhões com multas. Para este ano, a estimativa de arrecadação do município com infrações é menor que em 2016, de R$ 22 milhões.
A queda na arredação para 2017 se deve à ausência de fiscalização de velocidade. Com o fim do contrato para o serviço, ainda no ano passado, os radares fixos foram desativados.

A secretaria poderia manter a fiscalização por meio de cinco radares móveis, mas os equipamentos não emitiram nenhuma multa neste ano.
Na Semob, a justificativa para manter os equipamentos móveis encaixotados, retirados apenas para treinamentos e coleta de dados para a engenharia de tráfego, é a impopularidade. "A população não vê com bons olhos esse tipo de fiscalização", diz o secretário Gilberto Purpur.
O secretário diz acreditar que os radares móveis poderão entrar em atividade ano que vem, junto com os novos aparelhos fixos.
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MARINGÁ

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