sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Devido à falta de médicos que gerou confusão no setor de emergência da Santa Casa, PM é acionada

Na tarde de quinta feira (29), pacientes e funcionários da Santa Casa de Cornélio Procópio acionaram a Polícia Militar para registrarem Boletins de Ocorrência, devido a desentendimentos que envolveram ambas as partes. De acordo com o Cabo Roberto da PM, três pessoas em situações e horários diferentes, chamaram os policiais devido à falta de médicos no pronto socorro e inabilidade administrativa do hospital municipal.
Segundo informações, em um destes casos, um homem, morador de Uraí, que estava com a perna quebrada após um acidente, teria uma vaga de internação confirmada, mas ao chegar a Santa Casa foi informado que não seria possível sua internação.
Devido a isto, a pessoa que o acompanhava perdeu o controle e passou a ameaçar os atendentes do hospital e a agredi-los verbalmente, diante do fato, uma funcionária acionou a PM e registrou a intimidação que sofreu.
Em outra situação, uma criança deixou de ser atendida por falta de médicos, causando indignação dos familiares que foram obrigados a procurarem uma clínica particular depois de esperarem por horas.
Marcos Aparecido, o pai da criança, muito revoltado cobrou da direção do hospital uma resposta pelo péssimo atendimento da Santa Casa, o trabalhador exige dos políticos uma ação imediata para que este problema seja resolvido, pois os impostos são bem pagos, porém não há retorno muito menos investimentos na saúde procopense.
Apenas duas pessoas registraram queixa contra o hospital, mas a falta de médicos no atendimento de emergência atingiu várias outras pessoas que pediram ajudam dos órgãos da imprensa local.
Conforme relatou uma funcionária da Santa Casa que não desejou ser identificada, alguns médicos estão em viagem e outros simplesmente faltam ao serviço, o que é um absurdo, provando a falta de gerência do hospital, onde o próprio diretor foi obrigado a sair do seu escritório e passou a trabalhar no atendimento de emergência.
Não adianta reafirmar que todo este caos gerou conflitos entre a população e os atendentes do hospital, que são apenas funcionários tentando trabalhar com a pouca infraestrutura médica emergencial que possuíam no momento, mas todo cidadão tem o direito a saúde, está na Constituição e é Lei, sendo obrigação do poder público garantir este direito e o povo deve cobrar dos políticos a resolução do problema de forma competente e eficaz.
Uma solução viável para tentar sanar o problema, seria a permanência dos postos médicos nos bairros em horários mais amplos, mas estes continuam sem médicos, com remédios faltando e fecham durante os finais de semana e feriados prolongados, obrigando os pacientes a procurarem a Santa Casa, superlotando o pronto socorro e causando todo este conflito, que poderia ser evitado com uma administração mais eficiente e participativa dos problemas do município, ao que se refere à saúde.

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