Policiais militares e agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Cornélio Procópio (SAMU), foram acionados na noite de quarta feira (1), para atenderam a uma suposta situação de esfaqueamento, fato ocorrido em um bar da Avenida Getúlio Vargas, próximo a uma praça de mesmo nome, onde um senhor de 54 anos de idade ficou ferido.
Segundo o SD Cassemiro, ao chegarem ao local, o SAMU já prestava atendimento à vítima, que se encontrava na frente da casa da sua irmã, próximo ao bar, lugar para onde ele correu para pedir socorro.
De acordo com o técnico em enfermagem Erikes, o homem apresentava um ferimento corte contuso na parte temporal esquerda do crânio, com cerca de15 centímetros de extensão.
O ferimento era tão profundo que exibia a caixa craniana da vítima e o sangramento era intenso. Apesar de estar embriagada, a vítima estava consciente, mas devido a perda de sangue, o homem teve que ser levado às pressas para o pronto-socorro da Santa Casa.
Em razão da gravidade do ferimento, a vítima precisou ficar internada no hospital municipal sob observação médica.
Durante o atendimento o homem não soube informar como o ferimento foi provocado e os motivos pelos quais ele foi agredido.
Diante disto, os PMs acionaram outras equipes e foram até o bar que foi cercado. Cerca de vinte pessoas foram abordadas e revistadas.
Indagadas sobre o ocorrido, os clientes do estabelecimento relataram quem teria agredido o homem e as roupas que o agressor trajava.
Sem perder tempo, os PMs seguiram em diligências e logo encontraram o acusado, que confirmou que havia brigado com a vítima. Ele disse aos policiais que na confusão acabou empurrando o homem e este veio a bater a cabeça contra a quina de muro, provocando o ferimento.
Levado para a sede da PM, os soldados aguardaram mais informações sobre a vítima e pouco depois a versão do acusado foi confirmada, quando foram informados que o homem realmente havia caído contra o muro.
A Polícia Civil foi acionada e conforme relatou o SD Cassemiro, os PMs foram orientados a confeccionarem um Termo Circunstanciado contra o agressor, já que não houve de fato o esfaqueamento.
O acusado foi liberado e deverá responder inquérito em liberdade.
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