Os quase 700 alunos da Escola Municipal Pedro Claro de Oliveira, em Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro do Paraná, são obrigados há mais de um ano a usar os sanitários sem portas. Para garantir um mínimo de privacidade muitas vezes os alunos improvisam cortinas de tecido. Na escola estudam crianças entre 5 e 10 anos de idade.Os pais e responsáveis pelos alunos estão revoltados com a situação. Segundo eles, a escola inaugurada há pouco mais de dois anos, foi construída às pressas sem obedecer critérios técnicos e com material de péssima qualidade e por conta disso o estabelecimento precisa urgentemente de uma reforma.
A dona de casa Malvina Aparecida Ferreira tem uma neta de 7 anos que estuda na escola. Ela revela que os pais já até se dispuseram a comprar as portas para garantir a privacidade das crianças, mas a prefeitura da cidade sequer ouviu a sugestão. Malvina conta que o mínimo de privacidade nos sanitários femininos é garantido pelas zeladoras da escola com cortinas improvisadas feitas a partir de retalhos e tecidos velhos que os próprios alunos trazem de casa. “Mas isso não é suficiente porque o serviço tem que ser refeito quase que diariamente. É vergonhoso uma escola desse porte sem condições de garantir privacidade para seus alunos”, desabafa.
Na quarta-feira (19), a secretária de Educação de Santo Antônio da Platina, Lilian Lemes de Toledo, reconheceu o problema e informou que a escola deve passar por uma grande reforma ainda nesse primeiro semestre e que a Secretaria Municipal de Planejamento contratou uma empresa para colocar as portas nos sanitários até a próxima quarta-feira (26). Segundo ela, a estrutura dos sanitários foi construída a partir de um material que não suportava o peso das portas. (Redação Jornal de Londrina)
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