sexta-feira, 25 de abril de 2014

Médico procopense é prejudicado com falso boato de prisão em Cornélio Procópio

A falsa notícia que um profissional de medicina teria sido preso por agentes da Polícia Federal em Cornélio Procópio no final da tarde de quarta feira (23), ganhou a atenção dos procopenses.

O boato logo se espalhou, onde se dizia que as Polícias Civil e Militar teriam confirmado o fato, o que não foi realidade. De acordo com informações, ambas as instituições negaram a afirmação, relatando que se houve alguma prisão realizada pela Polícia Federal na cidade, ninguém foi comunicado.

Por se tratar de um profissional da saúde, não se sabe como, a notícia foi relacionada ao médico ortopedista André Fonseca, que trabalha da Santa Casa de Cornélio Procópio e também possui uma clínica no município, onde atende seus pacientes.

O próprio ortopedista foi procurado pela direção da Santa Casa, através do advogado da instituição, que ligou para sua casa o questionando sobre o que teria ocorrido, dado que segundo informações, ele foi visto sendo detido por dois carros de cor preta, sendo conduzido por policiais fortemente armados para o oque seria, a sede a Polícia Federal.

Surpreendidos com a notícia, familiares e amigos também ligaram para a casa do médico preocupados. A esposa de André ainda estava no trabalho quando foi avisada sobre o ocorrido e ficou desesperada.

Coincidentemente, na quarta feira, policiais civis e militares faziam diligências pelo município e região na busca de um grupo de criminosos que haviam assaltado uma casa e sequestrado seus moradores.

André acionou a equipe de reportagem do site Anuncifácil para esclarecer que ocorreu um grave equívoco envolvendo o seu nome. Segundo o médico, em momento algum ele foi procurado por agentes federais e presume que ele acabou sendo confundido com outra pessoa, em relação à ocorrência do sequestro, o que deixou a sua família assustada e decepcionada com a situação, sem falar o constrangimento inicial que passou perante a direção da instituição a qual ele trabalha.

O médico classificou o incidente como um mal entendido, um “telefone sem fio” criado por alguém que deve ter visto algum carro policial na Santa Casa e não soube interpretar o fato, pois que rotineiramente viaturas policiais costumam comparecer ao pronto socorro para algum tipo de ocorrência.

Agradecendo a Deus, aos familiares e aos amigos que se preocuparam, dando total apoio, André falou que apesar de tudo ele está bem e continua trabalhando conforme o faz todos os dias, sem preocupação.



“É dever da imprensa, antes de tudo, ter a noção exata de sua responsabilidade, exigindo daqueles que enxergam e se sensibilizam com esta assertiva, a não manipulação de um universo único. O dever da imprensa é por fim a questão igualitária da voz e da vez e do exercício de humildade que todo ser humano provido de massa cinzenta em quantia razoável professa e deve fazê-lo, dever de não impor qualquer que seja a mensagem de forma errônea e sensacionalista, sem ouvir quem a envolve para não receber imposições de volta.” (Silvia Maria Matos de Sá)

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