sábado, 17 de maio de 2014

Jovens são internadas após inalarem gás de pimenta em colégio de Londrina

Duas adolescentes de 14 anos foram internadas em um hospital de Londrina, na região norte do Paraná, após inalarem spray de pimenta que foi acionado na Escola Estadual Marcelino Champagnat, na quinta-feira (15).  De acordo com o diretor do colégio, Claudecir Almeida da Silva, o gás se espalhou rapidamente pelo prédio e 304 alunos tiveram que deixar as salas de aula às pressas. Dois jovens de 14 anos, indicados como responsáveis pelo incidente, foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil. As adolescentes internadas foram liberadas pelo hospital na madrugada de sexta-feira (16).

Segundo Silva, o produto foi levado para a escola por uma aluna de 14 anos, estudante do 9° ano. A confusão começou depois que ela mostrou o frasco para colegas de turma e um menino da mesma idade, pegou o produto e espirrou o gás. As jovens internadas estavam em outra sala, mas como são alérgicas passaram mal. “Todos os alunos foram retirados das salas até que o efeito do gás de pimenta passasse completamente. Os estudantes ficaram mais de 30 minutos fora da escola e depois retomamos as aulas”, detalha o diretor.

Para a direção da escola Marcelino Champagnat, a aluna disse que comprou o produto no camelódromo de Londrina por R$ 35.  “O gás de pimenta seria usado por ela como instrumento de defesa pessoal, caso alguma coisa viesse a acontecer no caminho entre a escola e a casa dela”, explica Claudecir Silva. “No entanto, ela não pensou em nenhum momento sobre a gravidade e o perigo desse produto”, acrescenta.

Professores e o diretor da escola conversaram com os alunos nesta sexta-feira sobre o que aconteceu na noite anterior e também falaram da gravidade de se ministrar esse tipo de produto. O colégio ainda vai reunir os pais dos estudantes para uma conversa sobre o tema. “É um produto perigoso, os efeitos podem durar mais de dez minutos para passar e ninguém sabe qual é a origem dele. Nós não sabemos inclusive se algum órgão de segurança está fiscalizando a venda desses sprays no comércio. Não podemos facilitar”, argumenta Claudecir Almeida da Silva.

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