quinta-feira, 7 de maio de 2015

Professores da UEL aprovam greve por tempo indeterminado

Arquivo FolhaOs professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) aprovaram greve por tempo indeterminado em assembleia realizada durante a tarde desta quarta-feira (6). O vice-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel), Nilson Magagnin Filho, disse que a paralisação é resultado da retomada do movimento dos servidores estaduais surgido em fevereiro, durante a apreciação do chamado "pacotaço" do Governo do Estado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). "Os professores estaduais e as outras universidades já haviam aprovado a greve, e a UEL foi no mesmo caminho", destacou.
De acordo com ele, os docentes também pedem pela revogação da lei que alterou o sistema de custeio do fundo previdenciário dos servidores (ParanaPrevidência), aprovada pelos deputados na última quarta-feira (29) enquanto os professores eram repreendidos e feridos pela Polícia Militar (PM) do lado de fora da Alep. "É preciso, ainda, que os culpados pelo massacre sejam identificados e punidos", ressaltou Magagnin Filho. 

Outro ponto motivador da paralisação é a informação de que o Governo do Estado pretende reajustar os salários dos professores levando em conta índices que estão abaixo da inflação. 

Os professores da UEL voltam a se reunir em assembleia na próxima quarta-feira (13) para discutir os rumos da paralisação. Até lá, a universidade ficará sem aulas.

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