De acordo com Francischini, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) deve abrir um inquérito policial para averiguar a ação da última quarta-feira, "inclusive com a designação de um promotor de Justiça para acompanhar todos os atos". "Também temos que avaliar a atuação destes grupos radicais, que foram o grande estopim desse movimento policial", completou.
Conforme o secretário, o setor de Inteligência da Sesp conseguiu imagens de pessoas infiltradas no protesto dos professores. "Eles aparecem manipulando supostas bombas de cal, juntando pedras e arremessando artefatos contra a polícia", alegou.
Além disso, segundo ele, havia registros de convocações pela internet para o embate, pelo menos um dia antes da votação do projeto que altera a ParanaPrevidência. Mesmo com todo o serviço de levantamento de informações, Francischini disse que não foi possível realizar um trabalho preventivo.
O secretário de Segurança também comentou as críticas feitas a ele pelo deputado federal e presidente do PSDB no Paraná, Valdir Rossoni. O tucano usou o Facebook para lamentar o episódio e pedir a exoneração de Francischini. "Cabe ao governador. Não vejo problema nenhum o deputado fazer as críticas. Quem está ocupando função pública, como eu, precisa estar acostumado com a pressão. Tem greve dos professores, protesto dos caminhoneiros, rebeliões... Todos os dias eu faço gerenciamento de crise. Tenho que me acostumar com as críticas", argumentou o secretário.
O secretário também voltou a lembrar que 20 policiais ficaram feridos durante a ação na Alep. Além disso, dos 13 presos na quarta-feira, pelo menos sete seriam ligados a grupos radicais, segundo Francischini. Sobre a reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, para a qual ele foi convidado, Fernando Francischini desconversou e não respondeu se vai participar.
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