De acordo com o diretor-secretário da Assuel, Adão Aparecido Brasiliano, embora o período de paralisação não tenha resultado em ganhos concretos, a sinalização do Governo do Estado em retomar as negociações é tido como algo positivo.
"Nós não perdemos, posso dizer que saímos empatados. O Governo percebeu que não é simplesmente impor o que quer à categoria sem que haja uma discussão democrática. As secretarias abriram discussão para a contratação de mais servidores, entre julho e agosto, e temas importantes como o quadro de carreira e a jornada de trabalho voltarão para a mesa de negociações. Considero que a greve trouxe avanços, mesmo que ainda sem vitória".
Os serviços prejudicados com a paralisação dos servidores, em principal referentes ao Hospital Universitário (HU) que teve todos os procedimentos eletivos suspensos, deverão ser regularizados internamente na quarta-feira (24) e retomados em atendimento normal ao público na quinta. "Pedimos que as pessoas que tinham consultas e cirurgias agendadas entrem em contato com o HU e com o HC para que os profissionais possam fazer a remarcação dos procedimentos. A partir de quinta voltaremos com o atendimento normal".
Na manhã desta terça-feira (24), professores da UEL também optaram pela suspensão da greve que seguia há quase dois meses.
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