A recente fuga de 64 presos do 4º Distrito Policial, registrada durante a noite do último domingo (26), trouxe à tona a necessidade do Estado rever a superlotação carcerária de Londrina. Antes da fuga em massa, o 4º DP contava com 114 presos em um espaço com capacidade para 24.
Durante entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (28), o delegado do Departamento de Execução Penal (Depen), Luiz Alberto Cartaxo de Moura, reconheceu o problema. Na tentativa de reaver o problema, o delegado anunciou a transferência de 55 presos da Casa de Custódia de Londrina (CCL) a unidades prisionais da região, para que haja um aumento no número de vagas na unidade. O relocação deverá ocorrer até a próxima terça-feira (4).
Questionado sobre a transferência de presos ser insuficiente para a capacidade prisional, Moura afirmou que esta é uma medida paliativa. "Não estamos aqui para resolver efetivamente o problema da superlotação, mas trabalhando para aliviar o problema momentaneamente".
De acordo com o delegado, uma opção eficaz para tratar da superlotação em Londrina seria a concessão de mais tornozeleiras eletrônicas. Atualmente 360 presos utilizam o equipamento em Londrina, mas, para ele, este número poderia aumentar em pelo menos mais 300.
Cartaxo também defendeu as audiências de custódia como uma forma de filtrar a quantidade de presos encaminhados às unidades prisionais. "A audiência de custódia é um dispositivo que nós pretendemos implantar em todo o Estado do Paraná".
Nenhum comentário:
Postar um comentário