quinta-feira, 2 de julho de 2015

Mãe de adolescente morta há dois anos se acorrenta em delegacia

ReproduçãoCansada de esperar por respostas, a mãe da adolescente Tayná Adriane da Silva, morta no dia 25 de junho de 2013 em Colombo (região metropolitana de Curitiba), se acorrentou às escadas da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital, na tarde desta quarta-feira (1º). "Eu preciso saber o que está acontecendo. Eu cheguei a me prender aqui por uns 40 minutos para protestar. Dois anos já se passaram da morte da minha filha, mas parece que foi ontem. A falta de informações faz a dor aumentar de uma forma terrível", desabafou Cleusa Cadoná em entrevista à rádio Banda B.

Ela ainda acredita que os culpados pela morte da filha são os primeiros acusados pelo crime, quatro funcionários de um parque de diversões de Colombo, local onde a vítima foi vista pela última vez. "Nós escutamos tantas barbaridades hoje em dia e eles estão soltos. Ouvi dizer que um deles chegou a casar. Isso me deixa indignada. Não tenho dúvidas de que foram os quatro, eles sustentaram essa mentira até agora", completou. 

Os jovens foram presos após confessarem o estupro seguido de assassinato à Delegacia do Alto Maracanã, mas o processo acabou invalidado depois que o quarteto acusou os policiais de tortura. Posteriormente, exames periciais no corpo da adolescente mostraram que não havia marcas indicando violência sexual, e que o DNA encontrado nas vestes de Tayná não era de nenhum dos suspeitos. 

O caso segue sendo investigado pela DHPP, em Curitiba, mas corre em segredo de Justiça. (com informações da rádio Banda B)

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