Com o desligamento do professor, o processo administrativo aberto pelo NRE para investigar a conduta dele acabou encerrado. Já a Polícia Civil, procurada pelas professoras assediadas pelo colega, continua com a apuração dos fatos.
O caso envolvendo o docente veio à tona na última sexta-feira (18), depois de uma zeladora descobrir um aparelho celular escondido no banheiro feminino do colégio. Conforme a chefe do NRE, Lúcia Cortez, o acusado usou uma meia furada para esconder o aparelho, deixando a lente exposta, na tentativa de camuflar a ação. "Uma servidora entrou no banheiro no final da tarde, encontrou o celular perto dos materiais de limpeza e o levou até a sala das professoras, que estavam em aula-atividade. Uma delas tirou o chip, colocou em outro aparelho e conectou-o a um computador. As imagens realmente estavam gravadas no dispositivo. A partir daí, todas foram até a delegacia e confeccionaram o boletim de ocorrência", explicou em entrevista ao Bonde na última terça (22).
Contratado de modo temporário por meio de um Processo Seletivo Simplificado (PSS), o professor poderá participar de um novo processo para ser novamente selecionado no próximo ano, desde que a denúncia feita pelas professoras não gere algum tipo de antecedente criminal ao docente. Se houver o registro do processo judicial, conforme o NRE, ele não será mais contratado pelo Estado.
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