quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Suposta tentativa de estupro é registrada pela PM no Conjunto João Rocha, em C. Procópio

De acordo com o SGT Alves da Polícia Militar de Cornélio Procópio, na tarde de quarta-feira (30), a PM foi acionada para registrar uma situação de suposto abuso sexual no Conjunto Habitacional João Rocha, onde uma mulher teria entrado em um estabelecimento totalmente nua, dizendo que havia sido estuprada.

Rapidamente equipes policiais se dirigiram ao local acompanhados por equipes de socorro especializado e ao chegarem, se deparam com a vítima, uma mulher de 32 anos de idade, onde foi constado que ela sofre de distúrbios mentais, conforme as suas próprias palavras, mas ela insistia que havia sido estuprada, dando o nome do acusado, informou o policial militar

Diante da afirmação, os policiais verificaram o fato e foram informados que o indivíduo mencionado por ela foi visto entrando pela janela da casa da vítima, saindo pouco depois pelo mesmo local que entrou, igualmente nu, sendo este rapidamente localizado e preso.

Diante do fato, a mulher foi encaminhada para a Santa Casa juntamente com uma irmã, para exame de corpo delito que pudesse comprovar o estupro, contudo, o médico responsável pelo atendimento revelou que não havia indícios do estupro propriamente dito, relatou Alves.;

Segundo a irmã da vítima, a parente possui problemas desde os 17 anos de idade, tendo que ingerir diariamente remédios controlados e mesmo assim apresenta surtos psicóticos e o meliante se aproveitou disso.

A vítima já sofre com o preconceito e não merece passar por mais esta humilhação. O acusado, que é casado e conhece toda a sua família, tem que pagar por isso, pois apesar de saber tudo que acontece, teve coragem de fazer um ato tão repugnante como este, afirmou a irmã, que exige justiça.

Já o acusado, em entrevista, afirmou que a vítima o procurou pedindo um aparelho celular em troca de sexo oral, alegando que era o dia de seu aniversário e no meio do encontro, ela surtou e saiu correndo nua.

Apesar de não ser constado a penetração, o caso foi tratado como estupro de vulnerável, visto que a vítima não responde por seus atos em virtude de seus problemas de saúde e o acusado tinha consciência disto, sendo ambos encaminhados perante a autoridade da Polícia Civil para os devidos procedimentos, finalizou o SGT Alves.

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