quarta-feira, 20 de abril de 2016

Em C. Procópio, mãe de jovem assassinado em área de invasão nos arredores da Vila Moreira é presa por tráfico de drogas

De acordo com a SD Hilana da Polícia Militar de Cornélio Procópio, na tarde de terça-feira (19), por volta das 15h, enquanto davam andamento em diligências na procura de meliantes que teriam efetuado disparos de arma de fogo em via pública em uma área de invasão no final da Rua Rio Grande do Norte, nos arredores da Vila Moreira, as equipes da PM aproveitaram a oportunidade para verificar denúncias feitas anteriormente, que se referiam ao tráfico de drogas naquela região da cidade, que estaria acontecendo em um bar de propriedade de uma senhora de nome Michele, mãe do jovem Mateus Henrique Carvalho Pedro, de 18 anos de idade, o “Gaguinho”, assassinado com diversos disparos de arma de fogo na última quinta-feira (13), em uma das ruas da referida área de invasão.

Segundo Hilana, ao chegarem ao local, sabendo que poderiam encontrar drogas baseados em informações precisas repassadas a PM através de denúncias anônimas, a equipes passaram a fazer uma varredura em um matagal no entorno do bar e casa da suspeita, onde acabaram por encontrar 374 gramas de maconha divididas em dois pedaços enterrados na mata.

Na sequência os policiais firam até a casa de Michele, onde apreenderam vários aparelhos celulares que os PMs acreditam serem produto de troca por drogas, inclusive um deles, de usuários detido em ocorrência anterior, que informou que trocou o aparelho por cocaína em um ponto de venda de drogas na área de invasão, informou Hilana.

Ainda na casa de Michele foram apreendidos R$1.073,00 em notas diversas, uma folha de cheque e papel alumínio, que geralmente é usado para embalar drogas, afirmou a policial militar.

A PM tinha conhecimento através de denúncias e investigações sobre o tráfico que é controlado por Michele e Marcos Popeye, que sofreu uma tentativa de homicídio horas antes na área da invasão, facilitando o cerco e a prisão de Michele, que foi levada a 11ª SDP juntamente com o material encontrado, sendo apresentada a autoridade da Polícia Civil para os devidos procedimentos, informou a SD Hilana.

Para a PM, nos arredores onde está localizado o bar de Michele, pode haver mais drogas escondidas, pois o filho dela, o “Gaguinho”, trabalhava para Popeye, até que houve um desentendimento entre eles, que culminou em sua morte, revelou a SD Hilana ao finalizar a entrevista.

Na delegacia, Michele negou o crime e afirmou que a droga possivelmente pertencia ao filho assassinado, por esta não ter sido foi encontrada em sua casa.

Quanto ao dinheiro apreendido, a mulher afirmou que seria usado para o pagamento do funeral de Mateus, que ela recolheu junto aos parentes, que ainda seria pago para a funerária e poderia provar isto.

Sobre os telefones, também afirmou pertencer ao filho, visto que nem recolheu os objetos pessoais de Mateus ainda, sendo inocente de qualquer acusação de tráfico.

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