Trinta e quatro pessoas que usam tornozeleira eletrônica foram presas na manhã desta segunda-feira (18) durante a "Operação GPS", coordenada pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) com apoio das Polícias Civil e Militar, do Departamento de Inteligência (Diep), Guarda Municipal e Departamento de Execução Penal (Depen).Os mandados de prisão foram expedidos depois que os agentes penitenciários que trabalham no Centro, cuja sede é na Secretaria da Segurança Pública, relataram ao Poder Judiciário as infrações cometidas pelas pessoas monitoradas pelas tornozeleiras. A principal infração é o desligamento do equipamento eletrônico, que é proibido.
Quando há rompimento do lacre da tornozeleira ou desligamento (seja provocado ou por falta de bateria) um sinal é acionado no Centro Integrado. Os agentes entram em contato com o monitorado para que o equipamento seja corretamente usado.
A polícia suspeita que alguns dos monitorados desligam ou deixam de recarregar as tornozeleiras de forma proposital para cometer delitos. A maioria dos alvos da operação foi presa pela prática de roubo e recebeu da Justiça o benefício da tornozeleira eletrônica. Com as violações cometidas, os detentos perdem o benefício e têm regressão no regime prisional.
"Esta operação é um recado para os presos que usam a tornozeleira eletrônica. No Centro Integrado de Comando e Controle conseguimos monitorar via satélite todos os passos dos monitorados 24 horas por dia, 7 dias por semana. Qualquer violação será imediatamente comunicada ao Poder Judiciário", disse o secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita. "O uso da tornozeleira é uma importante política de desencarceramento e muito benéfica ao preso para a reinserção na sociedade", completou.
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