quinta-feira, 16 de março de 2017

GREVE GERAL Ônibus voltam a circular após paralisação contra a reforma na Previdência

O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros Intermunicipais (Metrolon) comunica que o serviço de transporte de passageiros voltou à normalidade em Londrina desde desde as 10h30.

No início da manhã desta quarta-feira (15), o Terminal Ouro Verde, na zona norte de Londrina, ficou completamente vazio, assim como o Terminal Central, por conta da greve nacional em protesto à reforma da Previdência. Quem precisou do ônibus teve que buscar outras alternativas para chegar ao trabalho.

A reportagem do Portal Bonde deu uma volta pelos terminais da cidade para conversar com os trabalhadores e descobriu que muitas empresas se anteciparam à paralisação e combinaram de ir buscar os funcionários em pontos de encontro para que eles possam comparecer ao trabalho normalmente na manhã de hoje.

O fiscal de loja Wilson Guari também já estava sabendo da greve do transporte coletivo e aguardava em frente ao Terminal Ouro Verde a "carona" da empresa. "A empresa vai dar transporte pra nós e vamos trabalhar ainda hoje. Não pode perder o trabalho."

Para Wilson, "tem que fazer manifestação sim, desde que não tenha quebra quebra para não dar prejuízo para ninguém. Não concordo com a reforma, nem pode uma reforma dessa".

O estudante Rômulo Silva chegou ao Terminal Central vindo de Ibiporã por volta das 6h30 e às 7h30 ainda esperava um ônibus que o levasse para a Universidade Estadual de Londrina (UEL), onde ele precisa resolver questões relacionadas a uma vaga no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação.

"Vou ter que ligar para alguém vir me buscar porque preciso ir para UEL", comentou o estudante, que ficou sabendo da greve ainda na noite de terça-feira (14), mas decidiu arriscar a vinda para Londrina assim mesmo. "Pelo direito de aposentadoria está certo manifestar, mas prejudica um pouco a população, principalmente a falta de transporte público. Mas pelo bem maior ainda vale a greve", opinou.

Logo cedo, por volta das 6 horas, representantes dos sindicatos dos transportes e dos professores se reuniram em frente ao pátio de uma das empresas de transporte público de Londrina para conversar com os motoristas.

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