quinta-feira, 4 de maio de 2017

EM CURITIBA Polícia desarticula quadrilha que roubava celulares de lojas para revenda

Divulgação/Polícia CivilCinco homens suspeitos de praticar e planejar roubos de celulares em shoppings e supermercados de Curitiba foram presos nesta terça-feira (2), durante a Operação Blackout, deflagrada pela Delegacia de Furtos e Roubos. Além deles, foram autuadas oito pessoas como receptadoras destes produtos. Com uma delas foi apreendido um carro roubado, além do telefone celular.

A Polícia Civil chegou até os assaltantes com base em depoimentos de comparsas e no reconhecimento feito pelas vítimas. Foram identificados os responsáveis pelos crimes praticados nos shoppings Palladium, Muller e Curitiba e, ainda, nos supermercados Angeloni e Extra, todos na Capital.
Nos casos em que eles não agiram diretamente nos roubos, a atuação foi intelectual, planejando os crimes e cooptando adolescentes para executar os roubos e furtos nos estabelecimentos comerciais. Desta forma, além de responder pelo crime de roubo majorado, eles serão indiciados também por corrupção de menores.

A Delegacia do Adolescente auxiliou a Delegacia de Furtos e Roubos para identificar os jovens que envolvidos nos assaltos.

Até o momento, os policiais da Delegacia de Furtos e Roubos atuaram oito pessoas pelo crime de receptação – elas compraram o aparelho roubado e não conseguiram comprovar a licitude da aquisição. Mais de 40 pessoas, suspeitas de portar os aparelhos roubados, foram conduzidas coercitivamente pela Polícia Civil.

Pessoas relataram ter comprado os celulares em bares e na rua por R$ 300 – valor muito abaixo do praticado no mercado. A pena para o crime de receptação pode variar de um a quatro anos de detenção.

Segundo Emanuel Davi, delegado operacional da Delegacia de Furtos e Roubos, as investigações seguiram por duas vertentes.

"A primeira vertente era buscar os autores diretos dos fatos, aqueles que cooptavam menores para a prática delituosa. A segunda vertente é em relação a quem está comprando esses aparelhos eletrônicos. Um deles chegou a dizer que eram vendidos em bares na rua por valores irrisórios. Celulares que valiam R$ 7 mil eram vendidos por R$ 300,00", explicou.

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