Na tarde de domingo (3), seguindo denúncias que davam conta que vários indivíduos estariam circulando livremente pela Vila Mariana buscando comprar drogas, policiais militares de Cornélio Procópio se dirigiram para o bairro, onde passaram a monitorar de forma velada, o movimento de pessoas suspeitas que passavam pelo local.
SD Fernando da PM relatou que durante a observação, foi constatado que 16 pessoas adentraram no bairro e três destes foram abordados. Com eles, os policiais encontraram pequenas porções de crack e maconha.
Os indivíduos que não possuíam passagens pela polícia foram detidos e encaminhados para a sede da PM para lavratura de Termo Circunstanciado por uso de drogas.
Já tendo o conhecimento que um menor de idade estaria vendendo a maconha e o crack na Vila Mariana, os policias indagaram os rapazes detidos sobre a origem das drogas com eles encontradas, logo eles informaram que compraram do menor, confirmando a denúncia inicial, revelou o SD Fernando.
Diante do fato, os PMs voltaram para a Vila Mariana com o intuito de tirar de circulação o adolescente infrator e ele foi visto com um grupo de pessoas nas imediações de uma antiga lavanderia desativada, local conhecido por ser ponto de encontro de traficantes e viciados.
O acusado foi apreendido e durante uma varredura em sua casa, os PMs encontraram 250 gramas de maconha, dinheiro e vários objetos de origem duvidosa, como telefones, joias, aparelhos eletrônicos, um notebook e uma câmera fotográfica, além de uma balança de precisão.
Na casa ao lado, pertencente a seu avô, também foi visualizado um revólver calibre 38 com seis munições intactas. A arma estava escondida no fundo falso de um guarda roupas e o menor se justificou dizendo que comprou o revólver por R$1.400,00 para usar e sua defesa, visto que ele vinha sofrendo ameaças.
A PM também apreendeu uma moto, pertencente ao infrator que estava em posse de seu sogro que chegava ao local. O veículo estava com a documentação irregular.
O menor foi levado a 11º SDP para os devidos procedimentos legais e a população lamenta que graças ao Estatuto da Criança e do Adolescente, logo o acusado estará de volta às ruas, dando a impressão de estarmos vivemos em tempos de impunidade, salientou o policial militar.
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